segunda-feira, 22 de junho de 2009

Nutrição Enteral X Nutrição Parenteral

Nutrição Enteral
Consiste na infusão de uma dieta líquida administrada por meio de uma sonda colocada no estômago ou no intestino.
Pacientes com tracto gastrointestinal (TGI) íntegro ou parcialmente funcionante, com apetite diminuído a ponto de não ingerirem um mínimo de nutrientes necessários ou aqueles que se encontram impossibilitados de alimentar-se por via oral, devem receber NE.
Nos últimos anos, os contínuos avanços tecnológicos e nos conhecimentos da fisiopatologia gastrointestinal permitiram estender os benefícios da alimentação enteral a pacientes criticamente enfermos, com graves distúrbios do aparelho digestivo.
A nutrição enteral é vantajosa em relação à nutrição parenteral na medida em que mantém o fluxo sangüíneo mesentérico, e a flora intestinal mais equilibrada, ajuda na preservação da estrutura e função dos intestinos, do fígado e da imunidade, permite utilização mais eficiente dos nutrientes com menor risco de infecção e de complicações metabólicas, além de ter menor custo.
A NE geralmente não está indicada em pacientes com obstrução intestinal completa e o "íleo paralítico". Em pacientes com fístula intestinal proximal, a NE somente deve ser empregada se a extremidade da sonda estiver posicionada distal à fístula. Mesmo nessas condições, a NE poderá aumentar a quantidade de fluídos secretados no TGI (do estômago, pâncreas e bile), mantendo o pertuito da fístula.
A NE pode ser oferecida proximal ou distalmente ao piloro, por meio de sondas com sua ponta distal posicionada no estômago ou no duodeno, respectivamente. A sonda nasoentérica é um tubo de silicone ou poliuretano, com 104 a 115 cm de comprimento, de pequeno calibre, com as paredes finas e flexíveis.
Na ponta da sonda, existem orifícios por onde a dieta escoa, além de uma oliva de mercúrio ou tungstênio que funciona como um pequeno "peso", que facilita a passagem e posicionamento da SNE no TGI. As sondas nasoentéricas determinam pouca irritação gástrica e do trato digestivo superior, não atrapalham a deglutição, permitindo que o paciente possa comer e minimizam a probabilidade de aspiração.
Bem cuidada, a sonda nasoentérica pode ser utilizada por 6 meses ou mais.

Nutrição Parenteral

Alimentação dada através de uma veia.
A nutrição parenteral serve para complementar ou substituir completamente a alimentação oral (dada pela boca) ou enteral.
Uma pessoa que não pode, não consegue ou não deve alimentar-se utilizando seu aparelho digestivo necessita de uma outra maneira de alimentação que o mantenha com um estado nutricional adequado, pois o paciente desnutrido enfrenta muito mal as enfermidades e invariavelmente evolui para óbito quando não é revertida esta situação.
São exemplos desta necessidade:
recém-nascidos prematuros, cujo sistema digestivo não é capaz de processar (digerir) o leite de modo suficiente à sua necessidade
pacientes submetidos a cirurgias gastrintestinais de grande porte que complicam com fístulas (vazamentos).
pacientes com a sindrome do intestino curto.
A nutrição parenteral pode ser "Total" ou "Parcial", conforme a necessidade.

Como principal complicação, por tratar-se de uma solução altamente nutritiva, é a contaminação por bactérias e fungos que colonizam os frascos. Para evitar este problema técnicas de esterilização dos frascos e materiais, bem como uma técnica asséptica são necessárias.
O acesso venoso da nutrição perenteral total deve ser uma veia central para evitar a flebite, isto é, deve ser em uma veia calibrosa próximo ao coração para evitar uma reação inflamatória da veia, devido a concentração alta de glicose.


Um comentário:

  1. AFF não tinha um assunto melhor pra vc escolher ¬¬
    eita assunto mais chato!
    atéh hj eu nem sei dereito sobre esse assunto houauahuahu
    ;*

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